Recordar-se-ão que durante alguns meses de 2012, a Oficina do Cego ocupou a gráfica da Casa Pia de Lisboa. No protocolo lavrado, produzimos duas publicações, que foram lançadas ontem.
Trata-se de uma brochura com uma história concentrada sobre a história secular da instituição - "Casa Pia de Lisboa, Ontem - Hoje - Amanhã" - e um lúdico jogo de perguntas - "Sabias que?"...
Em breve, colocaremos um pequeno vídeo a mostrar o interior das mesmas.
1 comentário:
O meu comentário em forma de desabafo do nome de velho, em vez de monitor, que me alcunharam a alguém dessa instituição, por alguém da Casa Pia que certamente nunca me conheceu, mas que ainda vai a tempo de o fazer, pois tem na mesma, pessoas de referência que o podem informar de qual foi a importância desse velho no curso e na época em que lá esteve. Aqui lhes deixo dois nomes de referência da mesma, Dr. Luís Rebelo, Dr. Amaral, são tantos os outros que nem vale a pena eu os enumerar. No dia 30 de Maio de 2013, fiquei muito triste logo após saber o tal nome que me atribuíram na Casa Pia, e eu que sempre tive um sonho de tornar um mundo mais justo, educado e fraterno, afinal é tudo uma grande utopia da minha parte. Embora eu já tenha neste momento 63 anos, e só 50 de Artes Gráficas, e alguma experiência de vida, não me considero de maneira alguma um velho, nem muito menos quando tinha os meus 57 anos altura da minha saída da Escola profissional de Artes Gráficas da Casa Pia de Lisboa no Colégio de Pina Manique. Não querendo ser juiz em causa própria, mas sim fazer justiça, tal como diz a Bíblia, dar a César o que é de César, e sabendo por experiência e por conhecimento próprio das realidades na instituição e no curso, que na minha saída o mesmo tinha grandes probabilidades de acabar, e a suas máquinas se deteriorarem muito rapidamente, pois foi o que veio acontecer, eu fui praticamente o Fundador do mesmo como ele estava quando sai na parte da impressão gráfica, fui eu que fui pedir 98% das máquinas existentes, era eu o monitor na área da impressão gráfica pois era o único no curso que tinha programa amolgado pelo IEFP, era também electricista das máquinas o mecânico da mesma, era eu que arranjava os estágios e trabalho para os alunos era eu em alguns casos o suporte do curso na disciplina do dia a dia do mesmo, era pai mãe irmão e amigo.
Gostaria de dizer a esse senhor, que o tal velho esteve 8 anos na Casa Pia e não foi mandado embora, mas sim ele que se veio embora sem que a casa Pia o quisesse, certamente o mesmo não se passa com ele pois o mais provável foi ter uma cunha para ir para a Casa Pia. Agora serve-se do trabalho do tal velho para dar uma de importante. Mas eu tenho o mais importante em casa, já depois de ter deixado à dois anos a Casa Pia, fui convidado pelo Director do colégio a convite dos alunos do curso para o jantar de Natal, e eles ofereceram-me a melhor medalha que um monitor pode ter, um quadro feito pelos próprios.
eirass@sapo.pt
Luís Eiras: Quem não se sente não é filho de boa gente.
Enviar um comentário